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Livros

A Comissão Interestadual da Bacia Paraná-Uruguai:  do Planejamento de Vale aos Polos de Desenvolvimento

Autor:  Elisângela de Almeida Chiquito

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Este livro aborda um dos momentos mais férteis da história iluminando, através de um recorte preciso, um objeto de estudo que não tem recebido a devida atenção no campo da historiografia do urbanismo - a Comissão Interestadual da Bacia Paraná-Uruguai (CIBPU).
No contexto de criação de instituições de planejamento regional no 2º pós guerra, a CIBPU se destacou pela elaboração de uma vasta gama de estudos, planos e projetos relacionados ao desenvolvimento regional, pelas articulações entre governo e empresas de consultoria, nacionais e internacionais, pela mobilização de agentes e referências em torno da questão do desenvolvimento.
A primorosa pesquisa documental realizada pela autora revela a criação da CIBPU como um condensador da conjuntura de abertura política, de renovação de conhecimento e de inserção de novos atores na prática do planejamento. Ao privilegiar o estudo das referências do ideário urbanístico ao longo das duas décadas de atividade da instituição, a análise foge das relações mecânicas e imediatas, apontando as permanências e deslocamentos nas referências e concepções de planejamento e desenvolvimento no interior da CIBPU na passagem do período democrático para o regime autoritário.

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Urbanismo Planejamento no Brasil

Autor:  Grupo Cosmópolis.

Organização: Elisângela de Almeida Chiquito, Rita Veloso e Rodrigo de Faria

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Reúne conferências e trabalhos apresentados no IV Seminário de Urbanismo e Urbanistas no Brasil ocorrido em Belo Horizonte. O livro incrementa a produção do conhecimento sobre o urbanismo e o planejamento urbano regional em perspectiva histórica através do conjunto de contribuições sobre o desenvolvimento desse campo profissional. que é multidisciplinar desde suas origens. A trajetória de urbanistas, planejadores e pensadores sobre o urbano, a organização do ensino, a difusão das ideias e das práticas, a atuação de órgãos governamentais, entidades de classe, instituições e movimentos da sociedade civil, são temas que perpassam as reflexões deste livro.

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Campo de Poder dos Grandes Projetos Urbanos

Autor:  Daniel Medeiros de Freitas

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O objetivo central deste livro é desvelar as relações de poder que estruturam a produção de Grandes Projetos Urbanos na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Para tal, articula (a) a identificação das características invariantes da forma urbana e seus processos de planejamento, projeto, construção e gestão; e (b) temas da teoria urbana, entre outros, a conformação do processo de neoliberalização local, a estrutura fundiária e seu papel nos grandes projetos, as peculiaridades do histórico de urbanização, o papel das grandes empreiteiras e as escolas hegemônicas de planejamento.

O livro está organizado em duas partes. A primeira apresenta a vinculação entre os GPU e as inflexões na política econômica relacionadas aos processos de globalização e neoliberalização na produção do espaço urbano, identificando quais são e qual a intensidade das determinações econômicas e políticas sobre os projetos estudados. Em seguida, investiga o conceito de Grande Projeto Urbano a partir de suas características formais e processuais invariantes, com foco no impacto sobre a política urbana e atento ao modo como este tipo de projeto se alinha com a retomada da chamada urbanística formal. Completa a primeira parte a análise do processo de urbanização da RMBH, com destaque para o histórico de grandes intervenções e para o modo como ocorreu a convergência entre as forças econômicas e os conceitos, instrumentos e práticas do campo do planejamento urbano local.

A segunda parte analisa um conjunto de vinte e seis projetos, considerando suas características morfológicas, agentes, processos decisórios, impactos territoriais e relação com a teoria urbana. A partir dessa análise, utiliza a teoria bourdiana sobre o campo de poder para desvelar as estruturas relacionais e disposicionais dessa prática, com ênfase no capital econômico, político e cultural, e no habitus de seus principais agentes. Finalmente, propõe um vetor propositivo a partir do qual são articuladas táticas, estratégias e possibilidades de intervenção através, sobretudo, da atuação dos planejadores urbanos na produção dos GPU.

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